Indicações terapêuticas:
- Combate úlcera de estômago e gastrite
- Problemas do aparelho digestivo
- Anti cancerosa
- Anticonceptivo
- Anticéptico
- Antiespasmódico
- Diurético e laxativo
- Antiasmático
- Anti tumoral
- Enfermidades do fígado
- Cicatrizante
Muito usada na medicina popular, a planta, que já era utilizada pelos índios há muito tempo, tem esse nome por causa de suas folhas, que tem pontas, lembrando espinhos e por ser considerada um “santo remédio”! A espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae) também é chamada por outros nomes: cancorosa, cancerosa, cancorosa-de-sete-espinhos, coromilho-do-campo, erva-cancerosa, cangorça, espinho-de-Deus, limãozinho, espinheira-divina, marteno, pau-josé, maiteno, salva-vidas e sombra-de-touro.
É uma árvore de porte pequeno, chega aos cinco metros de altura, ramificada e produz pequenos frutos vermelhos. Tem fácil adaptação a solos mais húmidos, pode se desenvolver entre outras árvores, como o interior de bosques não muito densos ou a pleno sol. É óptima escolha para acções de conservação e uso sustentável.
Os índios utilizavam a espinheira-santa para combater tumores e daí veio um dos seus nomes populares: erva-cancerosa. Na medicina popular, esta planta é indicada para dezenas de enfermidades, especialmente do aparelho digestivo.
O consumo desta planta é proibido às gestantes, pois pode provocar contracções uterinas e até mesmo aborto. Lactantes também não devem utilizar a planta, já que reduz a produção de leite.
Sem dúvida, a principal propriedade terapêutica da espinheira-santa está relacionada à actividade antiulcerogênica, isto é, usada no tratamento de úlceras gástricas e pépticas. Foi confirmado que tanto os taninos, principalmente a epigalocatequina, quanto os óleos essenciais, em especial o fridenelol, presentes nas folhas, são responsáveis por parte dos efeitos gastroprotectores.
O mecanismo de acção destes compostos está relacionado à diminuição da secreção de ácido clorídrico pelas células do estômago e ainda à actividade antimicrobiana sobre Helicobacter pylori, uma bactéria do trato gastrointestinal responsável pela formação de úlceras e inflamações gástricas.
Espinheira Santa
Colocar 4 colheres de sopa num recipiente. Verter 1L de água a ferver sobra a planta, mantendo o recepiente fechado durante 5 a 10 minutos.
Tomar 3 a 4 chávenas ao dia, fora das refeições.